Juíza- presidente da Junta Eleitoral Patrícia Bitencourt Moreira e a Vereadora Diplomada Railyne Paula André.
Juíza- presidente da Junta Eleitoral Patrícia Bitencourt Moreira e a Vereadora Diplomada Railyne Paula André.
A cerimônia de diplomação dos eleitos e eleitas da Comarca de Manhuaçu ocorreu no dia 18 de dezembro de 2024, na Câmara Municipal de Manhuaçu. Na ocasião, foram diplomadas autoridades dos municípios de Simonésia, Santana do Manhuaçu, Reduto, Manhuaçu e São João do Manhuaçu.
Entre os 11 vereadores eleitos de Simonésia, destaca-se Railyne Paula André, eleita com 396 votos, tornando-se a mais jovem parlamentar do município. Outro marco histórico para Simonésia é a significativa representatividade feminina na próxima legislatura: das 11 cadeiras disponíveis, 6 serão ocupadas por mulheres, consolidando um avanço notável na política local e na luta por maior igualdade de gênero.
No dia 1º de janeiro de 2025, os eleitos e eleitas tomaram posse em Simonésia. A cerimônia foi realizada em uma estrutura montada na Avenida Governador Valadares, no centro da cidade. O evento contou com a presença das autoridades eleitas, representantes das secretarias municipais, lideranças religiosas e ampla participação popular.
Simonésia, que já se destacou pela expressiva ocupação feminina nas cadeiras do Legislativo, surpreendeu também na composição da Mesa Diretora para o próximo biênio. Foi apresentada uma única chapa, composta exclusivamente por mulheres, que foi aprovada por unanimidade, com 11 votos válidos.
Composição da Mesa Diretora:
Presidente: Dávila Bruna Dutra da Silva Baía
Vice-Presidente: Deusdete Aparecida de Souza
Secretária: Ana Jéssica de Cristo Oliveira
Na reunião extraordinária desta terça-feira, a Câmara Municipal de Simonésia votou e aprovou o projeto que revoga a Resolução de 2023, a qual tornava obrigatória a transmissão ao vivo das reuniões legislativas. O projeto foi aprovado por 8 votos favoráveis e apenas 1 voto contrário. O único voto contra a revogação foi da vereadora Railyne, do Partido dos Trabalhadores (PT), que defendeu a importância da transparência e do acesso à informação como pilares de uma atuação parlamentar comprometida com o povo. É importante destacar que boa parte da atual legislatura é composta por vereadores/as de primeiro mandato, e que essa decisão representa um gesto imaturo e descompromissado com os princípios democráticos. As reuniões, realizadas às 14h30, dificultam a participação popular, especialmente dos moradores da zona rural, que enfrentam barreiras logísticas e de tempo para acompanhar presencialmente as sessões. A transmissão ao vivo seria uma ferramenta fundamental para garantir a publicidade dos atos legislativos, conforme assegura a Constituição Federal, em seu artigo 5º. Ao invés de implementar a resolução já aprovada, optou-se por revogá-la — o que representa um claro retrocesso na relação entre a Câmara e a população. Além disso, o custo da transmissão é acessível e diversas Câmaras Municipais, inclusive menores que Simonésia, já realizam esse tipo de serviço com sucesso, cumprindo seu dever de prestar contas e manter a população informada. Revogar a transparência é fechar portas para o povo. E isso não pode ser o caminho.